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19 de fevereiro de 2011

Reconstruindo a minha “causa demolay”

Olá;
A última vez que estive presente no meu querido Capítulo Rio de Janeiro, n° 01, na outrora bucólica Praça Seca, Jacarepaguá, foi em uma posse de gestão ocorrida em uma calorenta tarde de sábado no mês de janeiro ou fevereiro no ano de 2004 da Era Vulgar. Fato era que eu já não comparecia mais com aquela “religiosidade” de antes, mas naqueles dias já me havia maturado bastante a idéia de “dar um tempo de uma vez por todas” a comparecer ao Capítulo, devido a todo aquele furdunço (e as suas múltiplas conseqüências) que já é sabido por muitos e compreendidos por pouquíssimos...
Convites não me faltaram para retornar... João Alexandre, por exemplo, mesmo com a nossa longa amizade estremecida, até a sua partida sempre manteve a gentileza de conservar o meu endereço na correspondência do Capítulo informando-me dos eventos, mas não rolou o retorno...
Ainda hoje em dia pessoas do meu convívio continuam militando lá no “zero um” e me convidam regularmente para os eventos que sempre acontecem, mas ainda algo me diz que ainda não é o momento...
Explicações?? Sei lá... É mal comparando um sentimento igual à de quando nos apaixonamos por aquela menina e rola algo muito mais que um namoro, um convívio intenso, e de repente quando a relação acaba a única defesa instintiva que temos para seguir em frente na vida é evitar (re)vê-la a qualquer custo.
Ainda não sei se estou preparado para levar na cacunda em alguns poucos minutos de uma futura visita, toneladas de recordações e de sentimentos dos mais variados. O DeMolay e em especial o Capítulo Rio de Janeiro foi uma baita escola em muitas coisas para mim... Da mesma forma que eu carrego dentro de mim o “zero um” até a os meus últimos dias, quer queiram ou não o “zero um” também tem ainda algo construído por mim funcionando ainda ali nas suas entranhas, nas fotos desbotadas e também talvez nas tradições que foram mantidas pelos que chegaram depois... Mas como diz meu psicólogo, “viver é escolher, escolher é perder e perder é sofrer”; e além do mais tudo na vida tem seu ciclo, até mesmo a vida. E o meu ciclo no dm foi longa, mas longa até demais, extrapolando os 21 anos e finalmente chegou ao seu final.
Mas em contrapartida, eu tenho muita vontade de na época do Dia das Mães, levar a minha esposa Fernanda para assistir a Cerimônia das Flores e lhe dar uma rosa vermelha... Usar velhos aprendizados para a construção de um novo ciclo que surgiu na minha vida: a de construir uma família.
E assim o dm vai tendo um novo sentido para um cara que há tempos largou em algum canto da sala capitular a sua coroa da juventude...

2 comentários:

disse...

Caro,

Foram anos incríveis e inigualáveis, algo que ninguém destas novas eras irá conhecer.

Nada fica esquecido: o material até que fica num cantinho poeirento, mas aquele sentimento que marcou a Alma como ferro em brasa, nos toca por toda a vida.

Orgulhe-se: somos dos raros que morreremos jovens, mesmo que senis, caquéticos e de bunda caída!

Marcelo Almeida disse...

Força irmão nessa nova fase de sua vida, mas não deixe o medo lhe abalar, a simples presença de um irmão sênior nas reuniões de um capítulo é uma experiência inspiradora para um DeMolay que ainda sonha com as possibilidades da Ordem DeMolay, vulgo iniciático (fui um deles a nem tanto tempo assim), e também um incentivo para quem já está pondo a mão na massa.
Quem me dera um dia ter tido a oportunidade de ver um irmão como você, João Alexandre ou Kennyo, nas reuniões do meu querido "187".
Me emocionei muito com a frase final:
E assim o dm vai tendo um novo sentido para um cara que há tempos largou em algum canto da sala capitular a sua coroa da juventude...
Estou com quase 20 anos! á quatro na ODM como o tempo voa..
Espero que antes de largar a minha, se ainda não fiz, eu possa ensinar alguém a amar essa ordem tanto quanto eu amei.
Sem mais divagações hehe,
Um abraço do irmão Marcelo Almeida.